Programar para aprender: como os alunos da E.M. Duljara Fernandes estão desenvolvendo lógica e criatividade com o Tinkercad
- Studio MIA

- 29 de out.
- 2 min de leitura
Na E.M. Duljara Fernandes, em Sorocaba, os alunos do 1º ano estão aprendendo a programar de forma divertida e prática. A atividade faz parte do programa Studio Mia nas Escolas, que trabalha o letramento digital com uma abordagem que une tecnologia, criatividade e colaboração. Nesta aula, o desafio foi usar o ambiente virtual Tinkercad e o Micro:bit para programar um jogo de memória, uma experiência que coloca os estudantes no papel de criadores, e não apenas de usuários da tecnologia.

A aula começou com uma introdução ao Micro:bit e ao Tinkercad, plataformas que permitem visualizar e simular circuitos e códigos em tempo real. O educador apresentou o funcionamento das ferramentas e explicou como seria o desafio: programar uma sequência de luzes com LEDs virtuais e depois reproduzi-la corretamente, como em um jogo de memória. Essa proposta aproximou as crianças do universo da programação, ao mesmo tempo em que desenvolveu habilidades de raciocínio lógico, memória, observação e cooperação.
Em grupos, os estudantes exploraram o Tinkercad, testando blocos de código, observando o comportamento dos LEDs e ajustando suas sequências sempre que necessário. Cada erro se transformava em uma oportunidade de aprendizado, estimulando a curiosidade e a persistência, duas competências essenciais para o desenvolvimento do pensamento computacional. O processo de tentativa e erro foi vivenciado como parte natural do aprendizado, fortalecendo a autonomia e a autoconfiança dos alunos.
Durante a aula, o mediador de aprendizagem conduziu conversas sobre a estrutura básica de um programa, explicando conceitos como sequência, repetição e condição. Essas noções, embora simples, formam a base da lógica de programação e ajudam as crianças a compreender como funcionam os sistemas digitais que fazem parte de sua rotina: dos jogos e aplicativos aos robôs e sensores do cotidiano.

Mais do que aprender a programar, os alunos compreenderam que a tecnologia é um meio de expressar ideias e resolver problemas. Trabalhando juntos, eles discutiram estratégias, dividiram tarefas e celebraram cada avanço, mostrando que o aprendizado colaborativo pode ser tão poderoso quanto o digital. A programação, nesse contexto, torna-se uma forma de comunicação e de construção coletiva.
Ao final da atividade, os grupos apresentaram seus jogos de memória, explicando os códigos criados e o raciocínio por trás de cada sequência. O orgulho era visível: cada LED que acendia representava um pequeno triunfo de lógica, criatividade e trabalho em equipe.
MIA nas Escolas
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